sexta-feira, 22 de junho de 2012
SÃO JOÃO MARCOS - RIO CLARO / A DESTRUIÇÃO DE UMA CIDADE
São João Marcos foi fundada em 1737 e teve seu auge no ciclo do café. O Ribeirão das Lajes, lago artificial mais antigo do Brasil, foi criado em 1908. Hoje fornece 11% da água consumida na cidade do Rio de Janeiro e abastece os bairros que formam o "Rio antigo", como centro, Lapa e Flamengo.
Em 1939, dois anos após completar 200 anos, São João Marcos foi tombada pelo antigo Sphan (Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). As construções da cidade eram em estilo colonial, todas feitas de pedra-- desde o prédio da prefeitura até a igreja matriz.
Pouco depois, entretanto, o governo Getúlio Vargas, na época com poderes ditatoriais, decidiu destombá-la, para facilitar os planos da Light de expansão do Ribeirão das Lages. As terras foram desapropriadas. Dois anos depois, a cidade já não existia mais.
"O que aconteceu em São João Marcos foi um holocausto", disse a secretária de Turismo de Rio Claro, Elvira Brum. A destruição da cidade começou em 1940 e teve efeito traumático para os moradores --na época, a cidade tinha 4.600 habitantes. As casas foram dinamitadas ou demolidas.
Os moradores só podiam retirar seus pertences e receberam indenizações para deixar a cidade.
Se não tivesse sido destruída, São João Marcos poderia ter se transformado em uma nova Paraty --cidade colonial do sul fluminense considerada Patrimônio Histórico Nacional--, na avaliação da secretária de Turismo de Rio Claro, Elvira Brum.
Vista da cidade
Entrada de São João Marcos-Proximo a Fazenda Sto. Antonio da Olaria
Praça Matriz
Marco centenário, hospital, cadeia pública, igreja matriz-1927
Vista das Duas Igrejas
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Fazenda Santo Antonio da Olaria
Ponte Bela
Atualmente- Época de seca da represa
Atualmente-Época de cheia da represa
Em 1939, dois anos após completar 200 anos, São João Marcos foi tombada pelo antigo Sphan (Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). As construções da cidade eram em estilo colonial, todas feitas de pedra-- desde o prédio da prefeitura até a igreja matriz.
Pouco depois, entretanto, o governo Getúlio Vargas, na época com poderes ditatoriais, decidiu destombá-la, para facilitar os planos da Light de expansão do Ribeirão das Lages. As terras foram desapropriadas. Dois anos depois, a cidade já não existia mais.
"O que aconteceu em São João Marcos foi um holocausto", disse a secretária de Turismo de Rio Claro, Elvira Brum. A destruição da cidade começou em 1940 e teve efeito traumático para os moradores --na época, a cidade tinha 4.600 habitantes. As casas foram dinamitadas ou demolidas.
Os moradores só podiam retirar seus pertences e receberam indenizações para deixar a cidade.
Se não tivesse sido destruída, São João Marcos poderia ter se transformado em uma nova Paraty --cidade colonial do sul fluminense considerada Patrimônio Histórico Nacional--, na avaliação da secretária de Turismo de Rio Claro, Elvira Brum.
Vista da cidade
Entrada de São João Marcos-Proximo a Fazenda Sto. Antonio da Olaria
Praça Matriz
Marco centenário, hospital, cadeia pública, igreja matriz-1927
Vista das Duas Igrejas
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Fazenda Santo Antonio da Olaria
Ponte Bela
Atualmente- Época de seca da represa
Atualmente-Época de cheia da represa
terça-feira, 19 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
COLAR MENINA FLOR
COLAR EM CROCHÊ MENINA FLOR.
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E-MAIL: monalisadjesus@hotmail.com
VALOR: R$ 8,50 (colar) + FRETE (PAC OU SEDEX).
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